quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ajoelhar | v. intr. e pron


A cooperação estratégica com Angola ou o tão ansiado consenso político em Portugal.


"As relações entre o Estado português e o Estado angolano são relações privilegiadíssimas e devem [ser] muito acarinhadas pelo Estado português" - Luís Marques Guedes, ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares


"Eu farei o que está ao meu alcance, como chefe do Governo português, para que essa relação entre os dois países não seja abalada por episódios de qualquer espécie" - Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro


"As mais altas autoridades, tanto em Portugal como em Angola, devem empenhar-se no esforço de normalização política que consideramos indispensável e urgente" - António José Seguro, secretário-geral do PS


"Além da crítica que fazemos a essas declarações, achamos que as relações do Estado português com o Estado angolano devem ser salvaguardadas e deve ser feito um esforço de todas as partes nesse sentido" - António Filipe, deputado do PCP


"Talvez agora se perceba melhor por que é que o CDS sempre teve uma postura de não dizer nada nem praticar qualquer ato que pudesse prejudicar os 150 mil portugueses que trabalham e vivem em Angola ou as 10 mil empresas que exportam para Angola" - Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP


"Tenho algum grau de preocupação, mas acho que tudo vai acontecer normalmente. Não faço declarações, peço desculpa, não insistam" - Rui Ma(n)chete, ministro dos Negócios Estrangeiros


Perante esta histeria política em Portugal, este título de hoje é esclarecedor: Analistas angolanos dizem que não há nenhuma crise bilateral. Relações "nunca estiveram tão boas como agora", admite o analista político Belarmino Van-Dúnem.

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